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Como não desanimar do ministério pastoral?

Atualizado: 14 de nov. de 2023





Portanto, visto que temos este ministério pela misericórdia que nos foi dada, não desanimamos.

2 Coríntios 4:1


De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados;

2 Coríntios 4:8


Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia,

2 Coríntios 4:16


Introdução


Como podemos manter a fé e a motivação no ministério, mesmo quando enfrentamos pressões implacáveis e desafios intransponíveis? Os versículos de 2 Coríntios 4:1, 8 e 16 oferecem princípios preciosos sobre como perseverar diante das adversidades. Neste texto, vamos explorar essas passagens inspiradoras, desvendando os segredos para não desanimar quando a pressão se intensifica, as perplexidades aumentam e o desgaste parece insuperável. Acompanhe-nos nesta jornada de reflexão e descoberta que o ajudará a fortalecer sua fé e determinação em seu ministério. Como é possível não desanimar, mesmo quando tudo parece conspirar contra nós? Vamos descobrir juntos.


A Bíblia nos ensina que:


1. Os ministros não desanimam por causa do ministério do Espírito.

Portanto, visto que temos este ministério pela misericórdia que nos foi dada, não desanimamos.

2 Coríntios 4:1


Em 2 Coríntios 4:1, o "portanto" liga a superioridade e a glória da nova aliança, discutidas em 2 Coríntios 3, com a ideia de que, uma vez que têm esse ministério da nova aliança pela misericórdia divina, eles não desanimam. Em outras palavras, a compreensão da superioridade da nova aliança e da misericórdia de Deus os motiva a continuar firmes em seu ministério, apesar dos desafios.


O texto bíblico nos mostra em 2 Coríntios 3 que:


O Espírito atua no coração das pessoas.


Vocês demonstram que são uma carta de Cristo, resultado do nosso ministério, escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de corações humanos.

2 Coríntios 3:3


Paulo faz uma comparação adicional, contrastando as tábuas de pedra, que se referem à antiga lei dada a Moisés no Monte Sinai, com o coração humano. Ele está enfatizando que a mensagem da graça e do evangelho não é escrita em pedra, mas em corações transformados pela obra do Espírito Santo.


O Espírito vivifica.


Ele nos capacitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito; pois a letra mata, mas o Espírito vivifica.

2 Coríntios 3:6


Paulo explica a diferença crucial entre as duas abordagens. A letra da lei, sem a transformação interna pelo Espírito, condena e leva à morte espiritual. Em contraste, o Espírito Santo dá vida espiritual, renovação e transformação.


O Espírito tem um ministério muito mais glorioso.


Não será o ministério do Espírito ainda muito mais glorioso?

Se era glorioso o ministério que trouxe condenação, quanto mais glorioso será o ministério que produz justiça!

2 Coríntios 3:8,9


Paulo compara o ministério da lei, que trouxe condenação (porque revelou o pecado e suas consequências), com o ministério do Espírito que produz justiça (porque traz a salvação e a capacidade de viver em retidão). Ele argumenta que o ministério que traz justiça é muito mais glorioso do que o ministério que trouxe condenação.


Esses versículos nos convidam a valorizar e apreciar o ministério do Espírito Santo em nossas vidas. O Espírito Santo é aquele que nos guia, capacita e produz mudanças em nós para a justiça.


2. Os ministros não desanimam por causa da misericórdia de Deus.

A Palavra de Deus nos mostra que:


A misericórdia de Deus é a causa do ministério.


Portanto, visto que temos este ministério pela misericórdia que nos foi dada, não desanimamos.

2 Coríntios 4:1


O apóstolo Paulo começa destacando que o ministério que ele e seus colaboradores desempenham é uma tarefa que lhes foi confiada pela misericórdia divina. Isso sugere que eles não merecem esse ministério, mas receberam essa responsabilidade por causa da compaixão e graça de Deus. O ministério aqui refere-se à pregação do evangelho e à propagação da fé cristã.


A misericórdia de Deus é a motivação e o sustendo dos ministros.


Portanto, visto que temos este ministério pela misericórdia que nos foi dada, não desanimamos.

2 Coríntios 4:1


Este versículo destaca a importância da misericórdia de Deus na capacitação dos ministros cristãos. Paulo reconhece que o ministério apostólico é uma responsabilidade divina e que eles não podem desanimar diante das adversidades, pois são sustentados pela graça e misericórdia de Deus. Isso ressalta a importância da fé e da confiança em Deus, mesmo quando enfrentamos desafios em nossos próprios ministérios e chamados cristãos.


Esse versículo nos lembra que o ministério cristão é uma tarefa sagrada e um dom da misericórdia de Deus. Como cristãos, devemos valorizar e apreciar o privilégio de servir a Deus e aos outros por meio do ministério.


Reconhecendo que o ministério é um resultado da misericórdia divina, somos incentivados a servir com um coração grato e compassivo. Devemos lembrar que não merecemos a oportunidade de servir, mas somos beneficiários da graça de Deus.


3. Os ministros não desanimam por causa do poder do Evangelho.

O texto bíblico nos revela que:


O Evangelho ilumina quem está nas trevas.


O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.

2 Coríntios 4:4


Nesse contexto, "luz" simboliza a revelação da verdade. O evangelho é a mensagem da salvação, do perdão dos pecados e da reconciliação com Deus por meio de Jesus Cristo. Essa mensagem é uma luz que ilumina a escuridão espiritual e a ignorância das pessoas.


O Evangelho fala da glória de Cristo.


O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.

2 Coríntios 4:4


A "glória de Cristo" se refere à grandiosidade, majestade e divindade de Jesus Cristo. Ele é a imagem perfeita de Deus, o Filho de Deus que se fez homem para salvar a humanidade. Reconhecer a glória de Cristo significa compreender sua importância e seu papel como Salvador e Senhor.


O Evangelho fala do senhorio de Cristo.


Pois não nos pregamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo, o Senhor, e a nós como escravos de vocês, por amor de Jesus.

2 Coríntios 4:5


Paulo começa enfatizando que seu ministério não é sobre ele mesmo ou sua auto exaltação. Ele não está promovendo a si mesmo, mas sim algo maior. Ele está destacando que o foco de seu ministério é Jesus Cristo, que é o Senhor. O propósito principal de seu serviço é proclamar Cristo como o Salvador e Senhor.


O Evangelho fala da divindade de Cristo.


Pois Deus que disse: "Das trevas resplandeça a luz", ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo.

2 Coríntios 4:6


Paulo começa citando uma passagem que reflete a obra criadora de Deus no início da criação, quando Ele disse: "Haja luz" (Gênesis 1:3). Isso simboliza a obra de Deus ao trazer luz espiritual a um mundo espiritualmente escuro.


Aqui, Paulo está se referindo a Deus como aquele que, de forma ativa e pessoal, trouxe luz espiritual aos corações dos crentes. Isso significa que a iluminação espiritual não é apenas um processo intelectual, mas uma obra divina que Deus realiza no interior das pessoas.


O propósito dessa iluminação é capacitar os crentes a conhecerem e compreenderem a glória de Deus revelada em Jesus Cristo. É a revelação da natureza divina de Cristo como o Filho de Deus e a imagem de Deus.


O Evangelho é um tesouro que reside nos ministros.

Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós.

2 Coríntios 4:7


Neste versículo, Paulo usa uma metáfora para ilustrar a relação entre a mensagem do evangelho e a fraqueza humana.


O "tesouro" se refere à mensagem do evangelho, a grande riqueza espiritual que os crentes possuem. Os "vasos de barro" representam os seres humanos, que são frágeis e imperfeitos em comparação com a grandeza da mensagem que carregam.


O Evangelho tem um poder que provém de Deus.


Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós.

2 Coríntios 4:7


A razão de Deus escolher usar "vasos de barro" para carregar a mensagem do evangelho é para destacar que o poder e a eficácia dessa mensagem não vêm da humanidade, mas de Deus. Ele quer que as pessoas compreendam que a mensagem e seu impacto transcendem a fraqueza humana e são atribuídos à divina capacitação de Deus.


Este versículo nos lembra que somos como "vasos de barro" frágeis e imperfeitos. Isso nos ensina a humildade, reconhecendo nossas limitações e imperfeições. Não somos autossuficientes, mas dependemos de Deus para viver e ministrar.


Ao reconhecer que somos vasos de barro, somos incentivados a servir com humildade e compaixão. Não devemos nos orgulhar de nossas realizações espirituais, mas sim reconhecer que somos instrumentos nas mãos de Deus para cumprir Seu propósito.


2 Coríntios 4:7 nos ensina a ser humildes, reconhecendo nossa fragilidade e dependência de Deus para servir. É um lembrete de que qualquer sucesso espiritual que tenhamos é um presente de Deus e não deve ser atribuído a nossa própria grandeza.


4. Os ministros não desanimam por causa da resiliência.

O versículo bíblico nos revela que:


Os ministros sofrem pressão em vários contextos da vida.


De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados;

2 Coríntios 4:8


Paulo começa enfatizando que eles enfrentam pressões, tribulações e desafios de todos os lados. Isso pode se referir a oposição, perseguição ou outras dificuldades que eles experimentaram em seu serviço a Cristo.


Os ministros não desanimam diante das pressões da vida.


De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados;

2 Coríntios 4:8


Apesar das pressões e dificuldades, eles não se deixam desanimar. Eles não perdem a fé ou a determinação em continuar seu ministério.


Os ministros podem ser surpreendidos por situações complexas.


De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados;

2 Coríntios 4:8


Paulo reconhece que eles podem ficar perplexos, ou seja, confusos e incertos em algumas situações. Eles podem não entender completamente por que certas coisas estão acontecendo.


Os ministros não perdem a esperança diante da perplexidade.


De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados;

2 Coríntios 4:8


Paulo deixa claro que mesmo quando estão perplexos, eles não perdem a esperança. Eles não caem no desespero. Sua fé em Deus os sustenta.


Quando nos deparamos com problemas em nossas vidas, seja no trabalho, nos relacionamentos ou na saúde, esse versículo nos lembra que, embora possamos ser pressionados, não devemos desanimar. Devemos perseverar, confiando em Deus para nos dar força e direção.


Às vezes, nos sentimos perplexos e sem saber como agir diante de situações complexas. No entanto, mesmo quando não entendemos totalmente o que está acontecendo, sabemos que Deus está no controle de tudo. A fé em Deus nos ajuda a encontrar esperança e propósito mesmo nas circunstâncias mais confusas.


5. Os ministros não desanimam por causa da renovação.

A Palavra de Deus no revela dois fatos importantes sobre esta renovação:


A renovação ocorre internamente nos ministros.


Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia,

2 Coríntios 4:16


Paulo começa enfatizando que, apesar dos desafios e dificuldades que enfrentam, eles não perdem a fé ou a determinação. Sua confiança em Deus os impede de desanimar.


Apesar do desgaste externo, Paulo comenta que o interior, ou seja, a vida espiritual e a fé dos crentes, estão em constante renovação.


A renovação ocorre diariamente nos ministros.


Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia,

2 Coríntios 4:16


Paulo também destaca no final deste versículo que eles estão sendo fortalecidos espiritualmente e encontrando força em Deus a cada dia.


Conclusão


O ministério do Espírito, a misericórdia de Deus, o poder do Evangelho, a resiliência e a renovação espiritual devem nos motivar a viver com entusiasmo diante das tribulações, e não a quantidade de membros, o tamanho ou a estrutura da igreja, nem mesmo o saldo bancário da igreja.


Não desanime, pois você tem o privilégio de ser participante do ministério do Espírito, de possuir o Evangelho e de experimentar renovação espiritual. Lembre-se de que o ministério do Espírito é superior ao ministério da Lei, o Evangelho é poderoso mesmo quando você se sente fraco, e a renovação espiritual ocorre continuamente em nós, dia após dia.

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