Como ter um casamento feliz?
Atualizado: 17 de nov. de 2021

O casamento cristão é caracterizado pela responsabilidade mútua no sexo, na união e na convivência.
1 Coríntios 7.3-5
"O marido deve cumprir os seus deveres conjugais para com a sua mulher, e da mesma forma a mulher para com o seu marido. A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido. Da mesma forma, o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher. Não se recusem um ao outro, exceto por mútuo consentimento e durante certo tempo, para se dedicarem à oração. Depois, unam-se de novo, para que Satanás não os tente por não terem domínio próprio".
A Bíblia no ensina que:
Satisfaça o seu cônjuge sexualmente.
Pela seguinte razão:
1. O sexo é promovido no casamento cristão (1 Co. 7.3-5).
Pelas seguintes motivos:
A satisfação sexual é uma responsabilidade mútua (1 Co. 7.3).
“O marido deve cumprir os seus deveres conjugais para com a sua mulher, e da mesma forma a mulher para com o seu marido”.
O marido deve cumprir suas obrigações sexuais com sua mulher.
“O marido deve cumprir os seus deveres conjugais para com a sua mulher...”.
A mulher deve cumprir igualmente suas obrigações sexuais com seu esposo.
“... e da mesma forma a mulher para com o seu marido”.
Comentários bíblicos sobre este versículo:
“Aqueles que são casados têm a responsabilidade de cuidar um do outro; portanto, maridos e mulheres não devem privar um ao outro, mas devem satisfazer as necessidades e desejos um do outro”.
(Comentário do NT Aplicação Pessoal).
“Com penetrante entendimento das intimidades da vida conjugal, Paulo declara que tanto o esposo como a esposa devem cumprir seus deveres matrimonias recíprocos. Ele dá ênfase à igualdade dos dois sexos com respeito à união conjugal [...] Com as palavras cumprir e obrigações, Paulo quer dizer o pagamento de uma dívida que cada um tem em relação ao outro. ‘O casamento sem sexo não é somente antinatural como é também expressamente proibido’. ”
(Simon Kistemaker).
“E, quando estiverem casados, cada um conceda ao outro o que lhe é devido (v. 3), considere a disposição e a exigência de cada um, e conceda o dever conjugal, que é de direito de cada um. Pois, como o apóstolo argumenta (v. 4), no estado do casamento nenhuma pessoa tem poder sobre o seu próprio corpo, mas o entregou ao poder do outro, o da mulher ao poder do marido, e o do marido ao poder da mulher”.
(Comentário Bíblico Matthew Henry)
O corpo do cônjuge pertence ao outro cônjuge (1 Co. 7.4).
“A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido. Da mesma forma, o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher”.
O homem tem autoridade sobre o corpo da esposa (1 Co. 7.4).
“A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido.”.
A mulher tem autoridade sobre o corpo do marido (1 Co. 7.4b).
“Da mesma forma, o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher”.
Comentários bíblicos sobre este versículo:
“Mas aqui ele deixa bem claro que com respeito à sexualidade de esposo e esposa, há completa igualdade. Cada um dos dois tem autoridade sobre o corpo do seu cônjuge, e os dois se submetem um ao outro. Assim experimentam completa mutualidade”.
(Simon Kistemaker).
“Nem as esposas nem os esposos têm o direito de usar os seus corpos completamente como queiram. Têm obrigações um para com o outro”.
(Comentário Série Cultura Bíblica)
A abstinência sexual é proibida e a sua exceção é detalhada (1 Co. 7.5).
A abstinência sexual a princípio é proibida (1 Co. 7.5a).
“Não se recusem um ao outro...”.
A abstinência sexual só pode ocorrer se o casal concordar (1 Co. 7.5b).
“Não se recusem um ao outro, exceto por mútuo consentimento”.
A abstinência sexual deve ser temporária (1 Co. 7.5c).
“... e durante certo tempo...”.
A abstinência sexual deve ser para consagração (1 Co. 7.5.d).
“... para se dedicarem à oração...”.
A abstinência sexual prolongada deve ser evitada (1 Co. 7.5e).
“Depois, unam-se de novo, para que Satanás não os tente por não terem domínio próprio”.
Comentário bíblico sobre o versículo citado.
“A abstinência só é permitida mediante duas condições. Primeiro, deve dar-se por mútuo consentimento, a fim de que marido e mulher se dediquem à oração. Segundo, deve ser apenas temporária. Marido e mulher devem ajuntar-se novamente [...] para que Satanás não os tente por causa da incontinência”.
(William MacDonald).
“A única exceção permitida por Paulo seria por breves períodos quando ambos concordem em se abster do sexo para que possam devotar-se à oração. Tais períodos, entretanto, não devem ser prolongados, para que Satanás não os use para semear sementes de tentação”.
(Comentário Bíblico Africano)
O sexo é um direito mútuo no casamento.
Você satisfaz sexualmente o seu cônjuge?
Evite o divórcio.
2. O divórcio é evitado no casamento cristão (1 Co. 7.10,11).
"Aos casados dou este mandamento, não eu, mas o Senhor: que a esposa não se separe do seu marido.Mas, se o fizer, que permaneça sem se casar ou, então, reconcilie-se com o seu marido. E o marido não se divorcie da sua mulher".
Paulo apresenta seis razões para evitar o divórcio:
O divórcio é proibido por Cristo (1 Co. 7.10,11).
Esta proibição não é de Paulo.
“Aos casados dou este mandamento, não eu...”.
Esta proibição é de Cristo.
“Aos casados dou este mandamento, não eu, mas o Senhor: que a esposa não se separe do seu marido”.
Esta proibição é enfática.
“... que a esposa não se separe do seu marido [...] E o marido não se divorcie da sua mulher”.
Comentário bíblico sobre os versículos citados.
“Cristo já havia dado um mandamento explícito acerca dessa questão. Havia, por exemplo, proibido o divórcio, exceto nos casos de infidelidade (Mt. 5.32; 19.9. A instrução geral fornecida por Paulo é para que a mulher não se separe do marido”
(William MacDonald)
O divórcio é mais complexo de administrar caso não ocorra a infidelidade sexual (1 Co. 7.11).
É complexo porque caso não haja infidelidade sexual, o cristão que se divorcia deve viver solteiro.
“Mas, se o fizer, que permaneça sem se casar”.
É complexo porque caso não haja infidelidade sexual, a outra opção é restaurar o relacionamento com o cônjuge.
“... ou, então, reconcilie-se com o seu marido”.
O divórcio deve ser evitado ainda que o seu cônjuge seja incrédulo (1 Co. 7.12,13).
Essa orientação foi dada por Paulo na ausência de uma orientação divina sobre o assunto (12).
“Aos outros eu mesmo digo isto, e não o Senhor”.
Essa orientação deve ser aplicada se o cônjuge incrédulo deseja viver com o cristão (12,13).
“se um irmão tem mulher descrente, e ela se dispõe a viver com ele, não se divorcie dela”.
E, se uma mulher tem marido descrente, e ele se dispõe a viver com ela, não se divorcie dele”.
O divórcio é permitido se for por iniciativa do cônjuge incrédulo (1 Co. 7.15).<