A Providência Divina na Humanidade
"Deus está presente e ativo em nossa vida"!
Millard Ericson
Deus faz a sua vontade na humanidade.
“A doutrina da providência nos informa que o mundo e a nossa vida não são regidos pelo acaso nem pela fatalidade, mas por Deus, que revela seus propósitos de providência na encarnação do seu Filho”.
T. H. L. Parker
Deus realiza os seus propósitos nas nações.
A Bíblia nos revela que:
Deus criou todas as nações a partir de um homem com o propósito de povoar a terra, determinou o tempo de existência e o lugar de cada nação na terra (At. 17.26).
“De um só fez ele todos os povos, para que povoassem toda a terra, tendo determinado os tempos anteriormente estabelecidos e os lugares exatos em que deveriam habitar”.
Deus age soberanamente sobre nações (Jó 12.23).
“Dá grandeza às nações, e as destrói; faz crescer as nações, e as dispersa”.
“Deus mostra-se, assim, soberano sobre todos os seres humanos, pessoal e coletivamente, e o fluxo da história individual e universal obedece a seus estratagemas, bons e maus. Deus mantém um governo universal, que não segue o que os homens pensam que deveria ser. É a vontade divina que levanta e derruba os homens”.
Russel Champlin
Deus governa as nações (Sl. 22.28).
“pois do Senhor é o reino; ele governa as nações”.
Deus estabelece e destrona as autoridades governamentais (Dn. 2.21; Rm. 13.1).
“Ele muda as épocas e as estações; destrona reis e os estabelece. Dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos que sabem discernir”.
“Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas”. (Rm. 13:1).
Deus age em todos os aspectos da nossa vida (At. 17.28).
“Pois nele vivemos, nos movemos e existimos’, como disseram alguns dos poetas de vocês: ‘Também somos descendência dele’”.
Deus providencia o alimento de cada dia (At. 14.16,17).
“No passado ele permitiu que todas as nações seguissem os seus próprios caminhos.
Contudo, não ficou sem testemunho: mostrou sua bondade, dando-lhes chuva do céu e colheitas no tempo certo, concedendo-lhes sustento com fartura e enchendo de alegria os seus corações”.
O alimento diário é providenciado por Deus por meios naturais ou sobrenaturais.
Deus sustentou o seu povo no deserto com o maná até chegar a terra de Canaã (Êx. 16.35), alimentou Elias no deserto com um pão assado na brasa (1 Rs. 19.5,6) e multiplicou cinco pães e dois peixes para alimentar uma multidão (Mt. 14.15-20).
Deus estabelece o tempo da nossa existência.
Ele determina os dias da nossa vida antes de nascermos (Sl. 139.16).
“Os teus olhos viram o meu embrião; todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes de qualquer deles existir”.
"Os dias do homem estão determinados; tu decretaste o número de seus meses e estabeleceste limites que ele não pode ultrapassar". (Jó 14:5).
Ele pode acrescentar mais alguns anos em nossas vidas se assim Ele quiser (2 Rs. 20.4-6).
“Antes de Isaías deixar o pátio intermediário, a palavra do Senhor veio a ele:
"Volte e diga a Ezequias, líder do meu povo: ‘Assim diz o Senhor, Deus de Davi, seu predecessor: Ouvi sua oração e vi suas lágrimas; eu o curarei. Daqui a três dias você subirá ao templo do Senhor.
Acrescentarei quinze anos à sua vida. E livrarei você e esta cidade das mãos do rei da Assíria. Defenderei esta cidade por causa de mim mesmo e do meu servo Davi’ ".
Deus determina a missão da nossa vida.
Deus escolheu Jeremias para ser profeta (Jr. 1.5).
“Antes de formá-lo no ventre eu o escolhi; antes de você nascer, eu o separei e o designei profeta às nações”.
Deus separo Paulo para ser apóstolo (Gl. 1.15.16).
“Mas Deus me separou desde o ventre materno e me chamou por sua graça. Quando lhe agradou revelar o seu Filho em mim para que eu o anunciasse entre os gentios, não consultei pessoa alguma”. (Gl 1:15,16).
Deus escolheu Davi para ser rei de Israel (1 Rs. 8.16).
‘Desde o dia em que tirei o meu povo Israel do Egito, não escolhi nenhuma cidade das tribos de Israel para nela construir um templo em honra do meu nome. Mas escolhi Davi para governar Israel, o meu povo’. O propósito da nossa vida deve ser definido pela vontade de Deus.
Deus controla o nosso falar.
Deus é soberano sobre o discurso humano (Pv. 16.1).
“Ao homem pertencem os planos do coração, mas do Senhor vem a resposta da língua”.
O comentário Bíblico Beacon comenta:
"o sábio diz que tanto os planos dos homens quanto a sua execução estão sujeitos ao controle divino".
Comentário Bíblico NVI diz que:
“O Senhor está no comando. Todos esses ditados (exceto v. 8 e possivelmente v. 6) propõem a questão da relação entre a decisão do homem e o controle de Deus sobre os eventos.
O homem pode planejar (v. 1,9), proceder à autoavaliação (v. 2), comportar-se como quiser (v. 4,5,7), mas em certo sentido a questão é decidida pelo Senhor”.
B. K. Watke diz que:
“A soberania divina sobre a iniciativa humana diz respeito tanto ao discurso humano, a resposta da língua, quanto à obra humana [...] o discurso humano está sujeito ao governo divino”. [...] “Os seres humanos planejam, o Senhor realiza; eles imaginam, o Senhor executa; eles formulam, ele valida; eles propõem, ele dispõe. Eles planejam o que vão dizer e fazer, mas o Senhor decreta o que permanecerá e fará parte de seus propósitos eternos”.
O comentarista bíblico William MacDonald afirmou que:
“As pessoas fazem planos, porém o Senhor é soberano e utiliza todos os projetos humanos para cumprir seus propósitos”.
A Bíblia Linguagem Contemporânea traduz o texto bíblico (Pv. 16.1) da seguinte forma:
“O homem mortal faz planos elaborados para a vida, mas é o Eterno que tem a última palavra”.
Note, portanto, que Deus controla, dá ou coloca as palavras em nossa boca.
Deus controlou a fala de Balaão.
Balaão foi alertado pelo anjo do Senhor que só poderia falar o que fosse determinado por ele. (Nm. 22.35).
Então o anjo do Senhor disse a Balaão: "Vá com os homens, mas fale apenas o que eu lhe disser". Assim Balaão foi com os príncipes de Balaque.
Balaão disse a Balaque que só iria falar o que Deus tinha determinado (Nm. 22.38).
"Aqui estou!", respondeu Balaão. "Mas, seria eu capaz de dizer alguma coisa? Direi somente o que Deus puser em minha boca".
Balaão foi contratado por Balaque para amaldiçoar, mas acabou abençoando por uma determinação divina (Nm. 23.11,12).
"Então Balaque disse a Balaão: "Que foi que você me fez? Eu o chamei para amaldiçoar meus inimigos, mas você nada fez senão abençoá-los! "
E ele respondeu: "Será que não devo dizer o que o Senhor põe em minha boca?"
O Comentário Bíblico Matthew Henry traz as seguintes observações sobre esse tema:
“... a preparação do coração está no homem (ele pode planejar e designar, isto e aquilo), mas a resposta da língua, não somente a transmissão do que ele decidiu falar, mas o resultado e o sucesso do que ele decidiu fazer, vêm do Senhor. Isto é, em resumo: 1. O homem propõe. Ele tem liberdade de pensamento e livre arbítrio; que forme seus projetos, e conceba seus esquemas, conforme julgar melhor: mas, afinal: 2. Deus dispõe. O homem não pode continuar com suas atividades sem o auxílio e a bênção de Deus, que criou a boca do homem e nos ensina o que temos que dizer. Na verdade, Deus pode, facilmente, contrariar os propósitos dos homens, e frequentemente o faz, e frustra os seus desígnios. Era uma maldição que estava preparada no coração de Balaão, mas a resposta da língua foi uma bênção”.
Jesus prometeu aos seus discípulos que Deus daria a eles as palavras certas na hora devida (Mt. 10.19).
“Mas quando os prenderem, não se preocupem quanto ao que dizer, ou como dizer. Naquela hora lhes será dado o que dizer”.
Caifás falou sobre a morte substitutiva de Cristo por inspiração divina (Jo. 11.49-53).
“Então um deles, chamado Caifás, que naquele ano era o sumo sacerdote, tomou a palavra e disse: "Nada sabeis!
Não percebeis que vos é melhor que morra um homem pelo povo, e que não pereça toda a nação".
Ele não disse isso de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus morreria pela nação judaica,
e não somente por aquela nação, mas também pelos filhos de Deus que estão espalhados, para reuni-los num povo.
E daquele dia em diante, resolveram tirar-lhe a vida”.
Deus determina o resultado dos planos humanos (Pv. 16.9).
“Em seu coração o homem planeja o seu caminho, mas o Senhor determina os seus passos”.
“O homem faz seus planos, mas o Eterno é quem possibilita que sejam realizados”.
Bíblia Linguagem Contemporânea
“A Soberania de Deus, não os planos do homem, determina a conclusão de uma vida”.
Carlos Osvaldo Cardo Pinto
“Um homem pode planejar sua estrada nos mínimos detalhes, mas não pode implementar seu planejamento a menos que coincida com o plano de Yahweh para ele. Ele se ilude se supõe ter controle absoluto e ser capaz de impor sua vontade sobre todas as situações sem nenhum limite a fim de concretizar seu plano.”[13]
McKane
Deus tem a palavra final sobre os planos humanos, Ele é quem determina se serão realizados ou não!
Deus faz prevalecer o seu propósito sobre os planos dos homens (Pv. 19.21).
“Muitos são os planos no coração do homem, mas o que prevalece é o propósito do Senhor”.
Deus fez prevalecer o seu plano sobre os planos dos irmãos de José (Gn. 45.4-8).
“'Cheguem mais perto', disse José a seus irmãos. Quando eles se aproximaram, disse-lhes: "Eu sou José, seu irmão, aquele que vocês venderam ao Egito!
Agora, não se aflijam nem se recriminem por terem me vendido para cá, pois foi para salvar vidas que Deus me enviou adiante de vocês.
Já houve dois anos de fome na terra, e nos próximos cinco anos não haverá cultivo nem colheita.
Mas Deus me enviou à frente de vocês para lhes preservar um remanescente nesta terra e para salvar-lhes as vidas com grande livramento.
"Assim, não foram vocês que me mandaram para cá, mas sim o próprio Deus. Ele me tornou ministro do faraó, e me fez administrador de todo o palácio e governador de todo o Egito”.
“Deus pode tornar esses planos bem-sucedidos, ou pode frustrá-los ou, ainda, pode fazer suceder o oposto daquilo que as pessoas pretendiam. Até mesmo os melhores planos e esforços humanos não têm como permanecer diante do Senhor se ele assim não o desejar".
B. K. Waltke
“Os planos do homem não podem sobrepujar os propósitos de Deus”.
Carlos Osvaldo Cardoso Pinto.
Nas palavras de Shakespeare: “Há uma divindade que molda nossos fins, por mais que os tracemos”.
“As pessoas fazem muitos planos na vida, mas somente os propósitos de Deus se tornarão realidade”.
William MacDonald
“O homem propõe, mas Deus dispõe”.
Ditado popular
“Não há sabedoria alguma, nem discernimento algum, nem plano algum que possa opor-se ao Senhor”.
Provérbios 21:30
“Lembrem-se das coisas passadas, das coisas muito antigas! Eu sou Deus, e não há nenhum outro; eu sou Deus, e não há nenhum como eu.
Desde o início faço conhecido o fim, desde tempos remotos, o que ainda virá. Digo: Meu propósito ficará de pé, e farei tudo o que me agrada”.
Isaías 46:9,10
O propósito divino sempre prevalecerá sobre os planos humanos.
Deus muda os planos dos homens.
O Senhor mudou os planos de Paulo (At. 26.9-16).
“9Eu também estava convencido de que deveria fazer todo o possível para me opor ao nome de Jesus, o Nazareno.
10E foi exatamente isso que fiz em Jerusalém. Com autorização dos chefes dos sacerdotes lancei muitos santos na prisão, e quando eles eram condenados à morte eu dava o meu voto contra eles.
11Muitas vezes ia de uma sinagoga para outra a fim de castigá-los, e tentava forçá-los a blasfemar. Em minha fúria contra eles, cheguei a ir a cidades estrangeiras para persegui-los.
12"Numa dessas viagens eu estava indo para Damasco, com autorização e permissão dos chefes dos sacerdotes.
13Por volta do meio-dia, ó rei, estando eu a caminho, vi uma luz do céu, mais resplandecente que o sol, brilhando ao meu redor e ao redor dos que iam comigo.
14Todos caímos por terra. Então ouvi uma voz que me dizia em aramaico. ‘Saulo, Saulo, por que você está me perseguindo? Resistir ao aguilhão só lhe trará dor! ’
15"Então perguntei: Quem és tu, Senhor? "Respondeu o Senhor: ‘Sou Jesus, a quem você está perseguindo.
16Agora, levante-se, fique de pé. Eu lhe apareci para constituí-lo servo e testemunha do que você viu a meu respeito e do que lhe mostrarei”.
Deus muda os nossos planos para cumprir os seus.
Deus controla as ações dos homens (Pv. 20.24).
“Os passos do homem são dirigidos pelo Senhor. Como poderia alguém discernir o seu próprio caminho”?
“Os passos do homem são ordenados por Adonai, assim, como pode alguém entender seu próprio caminho”?
Bíblia Judaica
Segue abaixo alguns comentários bíblicos que nos ajudarão a entender melhor este texto.
“Aqui, nos é ensinado que, em todos os nossos assuntos: 1. Temos uma dependência necessária e constante de Deus. Todos os nossos atos naturais dependem da sua providência, todos os nossos atos espirituais dependem da sua graça. O melhor homem não será melhor do que Deus o faz; e cada criatura é, para nós, aquilo que a vontade de Deus determinou que ela seja. As nossas iniciativas são bem sucedidas, não conforme nosso desejo, mas como Deus ordena e dispõe. Os passos do homem, até mesmo de um homem forte (pois este é o significado da palavra) são dirigidos pelo Senhor, pois a sua força é fraqueza, sem Deus, e a batalha nem sempre é do forte. 2. Não temos a presciência de eventos futuros, e por isto, não sabemos como prevê-los; então, como é que um homem entenderá o seu caminho? Como ele poderá dizer o que lhe acontecerá, uma vez que os conselhos de Deus, a respeito dele, são secretos? Portanto, como ele poderá, por si só, imaginar o que fazer, sem a orientação divina? Nós entendemos tão pouco o nosso próprio caminho que não sabemos o que é bom para nós, e por isto devemos usar a necessidade como se ela fosse uma virtude, e confiar o nosso caminho ao Senhor (pois o nosso caminho já está em suas mãos), seguir a sua orientação e nos submeter à disposição da sua Providência".
Comentário Bíblico Matthew Henry
“As pessoas não entendem seus caminhos porque Deus dá a verdadeira direção e destino às suas ações livres e subservientes ao seu plano. O ser humano é responsável pela escolha do seu caminho (i.e., a direção e a orientação de sua vida) e por seus passos (suas decisões e ações), mas o Senhor determina a realização do seu objetivo”.
B. K. Waltke
“Esse provérbio enfatiza a soberania de Deus, não o livre-arbítrio do homem, embora ambos sejam fatos. Deus é soberano sobre os assuntos humanos e sabe o que é melhor para nós. Portanto, precisamos buscar sua orientação, em vez de tentar resolver as coisas do nosso jeito”.
William MacDonald
“A soberania de Deus opera sobre a vida humana, e esse é um tema encontrado aqui e acolá no livro de Provérbios [...] Deus é quem dirige nossas decisões e nossa conduta”.
Russel Champlin
“Visto que Deus tem a Palavra final sobre a vida de uma pessoa, com frequência é difícil uma pessoa entender plenamente o próprio caminho”.
Sid S. Buzzell
Deus usa os planos humanos para cumprir o seu propósito.
Deus frustrou o plano de Hamã e usou o seu plano para aplicar sobre uma outra pessoa que no caso foi Mardoqueu (Et. 6.1-11).
"Naquela noite o rei não conseguiu dormir; por isso ordenou que trouxessem o livro das crônicas do seu reinado, e que o lessem para ele.
E foi lido o registro de que Mardoqueu tinha denunciado Bigtã e Teres, dois dos oficiais do rei que guardavam a entrada do Palácio, que haviam conspirado para assassinar o rei Xerxes.
"Que honra e reconhecimento Mardoqueu recebeu por isso? ", perguntou o rei. Seus oficiais responderam: "Nada lhe foi feito".
O rei perguntou: "Quem está no pátio? " Ora, Hamã havia acabado de entrar no pátio externo do palácio para pedir ao rei o enforcamento de Mardoqueu na forca que ele lhe havia preparado.
Os oficiais do rei responderam: "É Hamã que está no pátio". "Façam-no entrar", ordenou o rei.
Entrando Hamã, o rei lhe perguntou: "O que se deve fazer ao homem que o rei tem o prazer de honrar? " E Hamã pensou consigo: "A quem o rei teria prazer de honrar, senão a mim? "
Por isso respondeu ao rei: "Ao homem que o rei tem prazer de honrar,
ordena que tragam um manto do próprio rei e um cavalo que o rei montou, e que leve o brasão do rei na cabeça.
Em seguida, sejam o manto e o cavalo confiados a alguns dos príncipes mais nobres do rei, e ponham eles o manto sobre o homem que o rei deseja honrar e o conduzam sobre o cavalo pelas ruas da cidade, proclamando diante dele: ‘Isto é o que se faz ao homem que o rei tem o prazer de honrar! ’ "
O rei ordenou então a Hamã: "Vá depressa apanhar o manto e o cavalo, e faça ao judeu Mardoqueu o que você sugeriu. Ele está sentado junto à porta do palácio real. Não omita nada do que você recomendou".
Então, Hamã apanhou o cavalo, vestiu Mardoqueu com o manto e o conduziu sobre o cavalo pelas ruas da cidade, proclamando à frente dele: "Isto é o que se faz ao homem que o rei tem o prazer de honrar"!
J. G. Bellet disse o seguinte sobre esta passagem bíblica acima:
“... o esplêndido entrelaçamento de circunstâncias apresentado nessa história. Há uma conspiração por trás da conspiração, “rodas dentro de rodas”, circunstâncias dependentes de outras circunstâncias, todas encadeadas para cumprir os maravilhosos planos de Deus”.
Deus controla as nossas ações cumprindo o seu propósito sem tirar a nossa liberdade.
Deus determina quem será exaltado e quem será humilhado.
Ele decide quem será humilhado e quem será exaltado (Sl. 75.6,7).
“Não é do Oriente nem do Ocidente nem do deserto que vem a exaltação.
É Deus quem julga: Humilha a um, a outro exalta”.
Ele é quem humilha e exalta as pessoas (1 Sm. 2.7).
“O Senhor é quem dá pobreza e riqueza; ele humilha e exalta.
Ele humilha os arrogantes (Dn. 4.37).
“Agora eu, Nabucodonosor, louvo e exalto e glorifico o Rei dos céus, porque tudo o que ele faz é certo, e todos os seus caminhos são justos. E ele tem poder para humilhar aqueles que vivem com arrogância”.
“Salvas os que são humildes, mas humilhas os de olhos altivos”.
Salmos 18:27
A providência divina determina quem será humilhado ou exaltado.
Deus nos dá filhos (Sl. 127.3).
“Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá”.
A providência divina se revela em nossa família.
Deus nos dá talentos e capacidades.
Tudo que temos é dádiva de Deus (1 Co. 4.7).
“Pois, quem torna você diferente de qualquer outra pessoa? O que você tem que não tenha recebido? E se o recebeu, por que se orgulha, como se assim não fosse?”.
Toda habilidade que temos foi Deus que nos deu (Sl. 18.34).
“Ele treina as minhas mãos para a batalha e os meus braços para vergar um arco de bronze”.
A providência divina é vista nos nossos talentos e dons.
Deus influencia os governantes nas suas decisões.
O coração do rei é controlado por Deus (Pv. 21.1).
“O coração do rei é como um rio controlado pelo Senhor; ele o dirige para onde quer”.
O coração do rei foi despertado por Deus para construir o templo de Jerusalém (Ed. 1.1,2).
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“No primeiro ano do reinado de Ciro, rei da Pérsia, a fim de que se cumprisse a palavra do Senhor falada por Jeremias, o Senhor despertou o coração de Ciro, rei da Pérsia, para redigir uma proclamação e divulgá-la em todo o seu reino, nestes termos:
"Assim diz Ciro, rei da Pérsia: "O Senhor, o Deus dos céus, deu-me todos os reinos da terra e designou-me para construir um templo para ele em Jerusalém de Judá”.
A providência divina determina as decisões dos governantes, principalmente com relação as coisas espirituais.
Deus orienta especialmente os desejos e as inclinações dos cristãos.
Deus nos influencia a fazer a sua vontade (Fp. 2.13).
“pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele”.
Sobre este versículo, William MacDonald comenta:
“Isso quer dizer que Deus põe em nós o querer, isto é, o desejo de fazer sua vontade.
Ele também efetua em nós o poder para cumprir esse desejo”.
Deus nos ajuda a fazer a sua vontade.
Esta ideia é discernida pelo comentarista do Novo Comentário Bíblico NT que diz:
“O próprio Deus está agindo em nossa vida, e tudo o que Ele faz nela se dá segundo a sua boa vontade (Rm. 8.28). Deus se agrada em fazer o bem a nós, mas Ele só pode abençoar-nos quando há obediência à sua vontade (Jo. 15.10). Nosso maior objetivo deve ser agradar-lhe em tudo o que fizermos. O Senhor supre tanto o desejo como a capacitação para cumprirmos sua vontade. Só precisamos apropriar-nos da providência dele”.
Deus nos dá o desejo e a condição de fazer a sua vontade.
“Através de seu Espírito Santo, Deus estaria operando neles, em benefício das tarefas que Ele queria que eles fizessem (1 Co. 12.4-7). O Senhor daria aos filipenses o desejo de obedecê-lo e o poder de fazer o que lhe agrada, para trazer a verdadeira unidade para a igreja. Deus opera nos crentes; os crentes fazem a obra de Deus. Os crentes são cooperadores de Deus”.
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal.
A providência divina se manifesta no momento em que fazemos a vontade de Deus.
“A obra providencial divina de cooperação inclui todos os aspectos da nossa vida. Nossas palavras, nossos passos, nossos movimentos, nosso coração, nossa capacidade – tudo provém do Senhor”.
Wayne Grudem
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